Bistecão Ilustrado do Abril Beniciano 2007


Um dia pra ficar na História

Acordei cedo achando que já era tarde. Olhei para o relógio e eram quase 5 da manhã. Fiz isto mais duas vezes antes de chegar a hora de levantar. Tive uma manhã rotineira, e contei as horas até pegar o carro e ir até o aeroporto de Congonhas encontrar o Kako, para recepcionar o Benício. Chegando lá acabou a rotina e minha tarde não poderia começar melhor, com o Kako contando estórias inacreditáveis sobre a revista Grandes Guerras, de um colaborador que tinha um furo de baioneta na perna recebido durante uma reportagem na Índia, além de curiosidades, parcerias e participações nas pautas, enfim, legal bagarai.














Aí chegou o Mestre Benício, atrás de um sorriso enorme, que me lembrou os holofotes e a alegria de um estádio em noite de final de campeonato. Entre abraços e piadas hilárias tínhamos poucas mas boas opções de lazer para oferecer ao nosso convidado mais que especial: Ver a exposição Leonardo da Vinci, visitar a loja Pintar no bairro da Pompéia ou levá-lo ao hotel para uma merecida soneca. Tentamos ver o colega de profissão, o "Leo" para os íntimos, hahahaha, mas como ele está muito pop, famoso e metido, a fila de "amigos do Leo" era imensa, e desistimos antes de sair do carro.












Fomos para a Pintar, e no meio do caminho havia uma fábrica, havia uma fábrica no meio do caminho.

No percurso ele nos conta sobre os originais recuperados da série ZZ7, dos livrinhos de faroeste, da Brigitte Monfort, centenas deles, a venda em uma feirinha de rua... e do cinéfilo colecionador de originais cuja casa é um verdadeiro "museu Benício", enfim, causos que dariam tema para um filme. Paramos de surpresa na Fábrica de Quadrinhos chegamos de sopetão no estúdio, e lentamente o pessoal descolou os olhos da telinha e se tocou que "the man was in the house".














Fotos do time reunido, abraços, e descemos para conversar na sala de reunião, onde resolvemos todos os problemas do mundo, mas como ninguém anotou nada, as grandes resoluções que colocariam o mundo em ordem foram esquecidas naquela noite mesmo, durante a festança que será relatada em detalhes logo mais.











Esticamos mais de uma hora contando e ouvindo estórias, na inestimável companhia do Benício e se não fosse pelo Bistecão, teríamos virado a noite ali mesmo, conversando até o amanhecer. Assunto nunca iria faltar. Mas tínhamos pouco mais de duas horas para inaugurar a festa no Sujinho, e havia algo importante a ser feito antes do primeiro copo de cerveja.

Estávamos ansiosos para visitar a loja de brinquedos, digo, parquinho de diversões... opa, outro ato falho... vou tentar de novo... a loja... ok... de materiais... de pintura e desenho... chamada... DISNEYLANDIAAaaa... não, caramba, errei de novo, que coisa!

Era a Pintar pronto, falei, o nome da loja é Pintar. Pintar. A boa e velha Pintar, que fica na rua Cotoxó, sei lá que número, só sei que é grande pacas, tem 3 andares que deixam qualquer ilustrador virando ozóio, de queixo arrastando no chão, querendo comprar tudo que vê pela frente. Nunca apareçam por lá, aquilo é o templo das perdições e ninguém sai de lá sem cometer pelo menos meia dúzia de pecados capitais.

E fomos todos, Benício, Kako, eu, o Vilela e sua muleta para a Pintar. A muleta mereceria um capítulo a parte, mas basta dizer que foi conquistada como um troféu de guerra durante mais uma duríssima peleja do nobre esporte bretão, que eu nunca saberei se é a primeira ou segunda paixão do Vilela. Ilustração ou futebol? futebol ou ilustração? Duvido que ele mesmo saiba.

E rodamos pela loja, e babamos em cada balcão, e compramos algumas traquitanas, e saímos de lá, cada um com uma sacolinha miúda nas mãos e com pelo menos cem paus a menos no banco, mas com uma vontade doida de voltar, mesmo antes de chegar no carro.














Deixamos o Vilela e sua inseparável muleta no seu inseparável local de trabalho, e zarpamos para o centro da cidade.

Chegamos lá com pouco mais de meia hora de antecedência, e decidimos visitar outro templo sagrado, a casa do Kako.

Ooommmmm... cara, vou te contar, nada como entrar no local de trabalho de quem a gente admira e cultua como um Guru. Tem uma vibe incrível, e é inevitável pensar "caraca, é neste cantinho aqui que o cara produz aquilo tudo".


















E neste pequeno templo, com o alinhamento de planetas estalando as galáxias sobre nossas cabeças, enquanto o Kako nos mostrava alguns livros raros, imensos e espetaculares, o Benício discretamente abre uma maleta e toca espalhar dezenas dos originais que ele comentou durante a tarde, preservados impecavelmente, de uma beleza surreal. Eu e o Kako queríamos que o tempo parasse ali, naquele instante... por pelo menos umas horas, porque já estava na hora de descer e recepcionar a galera do Bistecão.













E caiu a noite, descemos para o Sujinho, e foram assim as primeiras 5 horas do Benício na nossa companhia. Ou seriam as nossas horas em companhia do Benício?













Passei a tarde com 3 dos meus maiores ídolos de todos os tempos, e me senti caminhando ao lado de gigantes. Isto por si já era demais, mas eu também estava ansioso pela festa, por rever amigos, trazer minha mulher e meu filho para seu primeiro Bistecão, e mesmo sabendo que a longa noite estava apenas começando, eu jamais poderia imaginar que ainda faltavam 10 horas entre a primeira cerveja e meu travesseiro.


As galáxias continuavam estalando, sinalizando o que estava por vir...

Montalvo Machado – São Paulo, SP

Traços de Felicidade














A história deste cearense começa assim: São 5 horas da manhã e minha missão acaba na grande Cidade de São Paulo. Estou voltando do Bistecão Ilustrado. No táxi: eu, Benício, Montalvo e o ilustre motorista. O Benício e o Montalvo falam sobre felicidade. Neste dia, os dois tiveram várias. 0 taxista concentrado na direção e eu, enquanto escutava os dois mestres conversando, tinha uma pergunta que martelava na minha cabeça:

"Será que o meu filho já nasceu?"














O Benício explicava que felicidade era conhecer muitas pessoas que admiravam o seu trabalho, o Montalvo reforçava dizendo que ele era um ícone para antigas e novas gerações de ilustradores e lembrava ainda o dia que tinha ligado convidando o Benício para participar da Ilustrasite. Como isso o tinha deixado feliz e como foi importante para o crescimento da lista.


Realmente essa ligação foi importante. Foi por causa dela que várias coisas nasceram para a ilustração nacional; a lista Ilustrasite cresceu, idéias vindas de todos os cantos do Brasil, textos e mais textos, desenhos, referências, links, associações, encontros, guias e o mais importante, um pensamento em comum, A VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO ILUSTRADOR.


E por falar em nascer, olho pela janela do carro e lembro com saudade da minha mulher com oito meses de gravidez no aeroporto, ainda lá em Fortaleza, perguntando:


- Thyago, será que vai nascer antes de você chegar? – encostei perto da barriga dela e disse:
- Espere eu voltar de São Paulo, ok!


Mas ele não esperou e iria nascer hoje, daqui a algumas horas, minutos, ou será que já tinha nascido??? Será que está tudo bem?


















É engraçado, hoje tive a oportunidade de presenciar o nascimento de vários desenhos bem na minha frente: Kako...

















...Hiro...













...Orlando...

















...Fernanda...

















...Sattu...

















...D'Angelo...

















...Benício...













...Shuman...













...Eduardo e muitos outros.













Traços e retas nasciam nos sketchbooks a todo momento no Bistecão. E assim como os filhos, os desenhos carregam os genes dos pais, cada desenho ali levava um código génetico da felicidade de seu criador. Aquelas ilustrações com bisteca e cerveja eram especiais.


Chegamos ao hotel, ofereci-me para ajudar o Benício com as malas. Ele me deu um abraço e disse:


- Obrigado amigo!

O que responder nesta hora? Não foi nada?

- Obrigado digo eu Benício. Você me motiva a desenhar cada vez mais, respondi. Entramos novamente no táxi e fomos agora para a casa do Montalvo no Brooklin...




















Minha mala já está pronta, só vai dar tempo de chegar ao hotel e correr para o avião e depois para a maternidade...Mas valeu apena ter vindo para o Bistecão cada centavo investido. Mesmo agora não tendo nenhum...

- Thyago, esse táxi é por minha conta! Foi a última coisa que lembro o Monta dizendo. Mal sabe ele que além do táxi ele me ajudou a pagar várias das minha contas com as suas dicas na lista...

- Valeu Monta!!!! Forte abraço...me despedi de um cara que eu admiro muito. Seus desenhos, seus textos, e agora a pessoa.










Peguei minha mala, corri para o aeroporto. No avião imaginei: "Será que o Kako pensava que o Bistecão iria crescer tanto...ficar grande e ifluenciar a vida de tanta gente. De pessoas que ainda nem existem...como a do meu primeiro filho".

Cheguei no Aeroporto de Fortaleza, no meu celular uma mensagem: NASCEU!!!!!! VOCÊ É PAI!!!!!!


Um amigo meu me deu uma carona até a maternidade. Fui correndo feito um doido até lá...PORRA NÃO DEU TEMPO!!!... Mas tudo bem, ele estava com uma carinha de felicidade, saudável...sorrindo...como o pai e a mãe.














Hoje foi um dia realmente inesquecível , amanheci falando sobre felicidade...e terminei o dia com meu primeiro filho nos meus braços.

Thyago Cabral – Fortaleza, CE

Nesse dia teve festa. Nesse dia teve Benicio.

Benicio ídolo, Benicio amado. Benicio querido e abençoado. Benicio ilustrador, Benicio artista, Benicio "aquele dos posters de cinema". Benicio das mulheres inesquecíveis. Benicio Dona Flor, Xodó, Zê Zê Sete. Benicio Filmelândia. Benicio Brigitte. Benicio Giselle. Benicio Wilza, e por que não? Benicio de estilo forte e charmoso, Benicio virtuose e venturoso. Benicio do pincel perfeito, mais que perfeito. Benicio professor, Benicio mestre. Benicio dos caminhos a serem seguidos. Benicio guia e curandeiro, Benicio zombeteiro. Benicio cheio de graça, Benicio de todas as cores, de todas as raças, Benicio de todos os jeitos. Benicio foguete, Benicio labareda, Benicio criança. Benicio feliz, Benicio brilhante. Benicio risonho e contagiante. Benicio valente, de couraça prata e cintilante.

Nesse dia teve Benicio tapa nas costas, sorriso e aperto de mão. Benicio abraço, Benicio beijo, Benicio coração. Benicio carioca, Benicio gaúcho, Benicio capixaba, cearense, mineiro. Nesse dia teve Benicio paulista e brasileiro. Nesse dia teve um Benicio, dois, cinco, dez, vinte, "quarentoitenta". Nesse dia teve Benicio a sair pela venta.

Nesse dia teve Benicio Pedroso, Benicio Machado, Benicio Shuman, Benicio Guedes, Benicio Schaal, Benicio Gibran, Benicio Catani, Benicio Vilela, Benicio Rosso, Benicio Mota, Benicio Nunes, Benicio Bela, Benicio Zuri, Benicio Zullo. Nesse dia teve Benicio Tokio, Benicio Kawahara, Benicio Ikeda, Benicio Uechi, Benicio Kenji, Benicio Ieda, Benicio Degaki, Benicio Kudo, Benicio Eguti, Benicio Harada. Nesse dia teve Benicio D'Angelo, Benicio Marmiroli, Benicio de Stefano, Benicio Catanzaro, Benicio Franco, Benicio Verlangieri, Benicio Grazini, Benicio Guernieri. Nesse dia teve Benicio Hornest, Benicio Gruemberg, Benicio Belga, Benicio Pajosse, Benicio Pinna, Benicio Eras, Benicio Silva, Benicio de Castro. Benicio de Abreu, Benicio Gomez, Benicio Sanches, Benicio Dias, Benicio Soares, Benicio Rodrigues, Benicio Campos, Benicio Robles, Benicio Marques, Benicio Cabral e até Benicio Alemão. Nesse dia teve Benicio a sair do ladrão.

Nesse dia teve Benicio. José Luiz Benicio da Fonseca. Benicio amigo, Benicio companheiro, Benicio irmão. Benicio inesquecível, ao meu lado, desenhando desenhos, bebericando bebericos, rindo risadas e gargalhadas. Nesse dia tive Benicio das três até o fim da madrugada.










Nesse dia tivemos Benicio.

Benicio querido, muito obrigado!!!

Kako – São Paulo SP


Esta sexta feira treze ficou no coração de todos os presentes e ao longo das semanas recebemos diversos feedbacks sobre o encontro, agradecimentos, palavras carinhosas, desabafos e por aí vai. Porém gostaria de destacar 3 deles.

O primeiro é o post que nosso herói Hiro fez em seu aclamado blog sobre o encontro com o Benício. Adoro os textos desse doido :o)














O segundo é um email emocionado que o Hiro recebeu de Isabella, filha de Benício, que reproduzo aqui para vocês:

"Oi Hiro! Sou uma das filhas do Benicio. Desculpa a ousadia da invasão do teu espaço, mas não poderia deixar de registrar a alegria e emoção que tuas palavras sobre o pai geraram por aqui. Sei que sou suspeita pra falar, mas realmente ele é tudo isso e um pouco mais! Foi muito legal vê-lo chegar da viagem a São Paulo contando em detalhes tudo o que viveu por aí nesses três dias, com um sorriso entusiasmado de garoto, falando pelos cotovelos, radiante de felicidade. Bom demais vê-lo rejuvenescido assim!

Obrigada a vocês todos por isso. Pode ter certeza de que ele voltou tão feliz quanto deixou felizes os que estiveram com ele por aí.

Um beijo"

Isabella – Rio de janeiro RJ


















E o último texto... bom... o último texto é do próprio homem:

"Queridos amigos ilustradores.

Quero aqui deixar registrado o que senti na minha última estada aí em São Paulo, por ocasião do Bistecão Ilustrado dá sexta-feira passada.

Montalvo e Kako resolveram me fazer sentir um rei. Desde a hora em que foram me pegar no aeroporto, me levaram no Ibirapuera para ver o Leo (Leonardo da Vinci), que não conseguimos ver devido ao tamanho da fila kilométrica só para entrar!

Em seguida me levando na Fábrica de Quadrinhos, onde fomos recepcionados pelo grande Vilela que , mesmo com a perna meio avariada por uma recente operação no joelho, foi incansável ao nos receber com aquela simpatia toda.

Logo a seguir, visitamos a loja Pintar, um verdadeiro hiper-mercado para desenhistas, tamanha a veriedade de materias de desenho existente lá. Em seguida visitamos a "toca" do Kako, seu apartamento bem perto do Sujinho onde vimos maravilhosos exemplares de livros de arte.

De lá, voces já sabem: foi aquela noite de maravilhosa loucura ilustrativa, lá no Sujinho, num Bistecão para eu me lembrar para o resto da minha vida. Depois de ficarmos lá das 19h às 5 da manhã, onde pude conviver com vocês, meus queridos colegas de São Paulo, Minas e Fortaleza numa noite de paz e harmonia, bem como o mundo anda precisando ultimamente...

E em todo o tempo, me sentindo cercado de um calor humano como há muito tempo não sentia.

Montalvo e Kako, se voces já moravam no meu coração, de agora em diante podem fazer dele o que quiserem.

Um grande abraço, cheio de agradecimento"

Benicio – Rio de janeiro RJ

( fotos : Montalvo Machado, Eduardo Schaal, Gil Tokio, Silvana Marques, Carlão, Fernanda Guedes, Kako, Thyago Cabral, Sabrina Eras e Marcelo Guernieri )

Trem Bão Ilustrado de Abril 2007














Todo mundo alegrim: à esquerda, Diane, Bruno, Cidin e Flávia e à direita,
Cláudia, Richardson, Romero, o Cara! e Denise.













À direita, Yllege, o ETeimoso, folheia um livro de pintura com o Richardson, colega que pintou hoje, já no clima!













Paulo Fiote, chegando iluminado pelo sorriso da Cláudia!













O pessoal já trocando idéias para o nome do encontro: Se é Bistecão em Sampa, Sandubão em Campinas, Berbigão em Floripa, Baião em Fortaleza, o nosso vai ser o quê? Tropeirão Ilustrado? Tutuzão, Cerradão, Requeijão, Surubão? Idéias, gente ilustrada, cadê as idéias? Sorrindo sorrateiramente, Romero, o Cara! já está urdindo sua cartada final...













Cadê, cadê as idéias?













Lapão Ilustrado???? Rosa, você já pode ser mais exigente!












Vamos votar?













E entre Cerradão e Requeijão, Romero, o Cara! lança o seu: “que tal trem bão?”













Votamos (empatado requeijão com trem bão!) e nos despedimos: bye, bye!













E quem ficou, desempatou, é trem bão mesmo: TremBão! Os autores do crime: Yllege, Richardson, Augusto e Dilce, logo aí, atrás do visor...Click!

Trem bão ficar aqui recortando papel à toa, desenhando à toa, jogando conversa fora à toa, falando mal dos outros à toa...














...e ampliando...
















...o nosso acervo visual. Graaaande acervo!

Cobal Ilustrada de Abril 2007


Aconteceu ontem, dia 12 de Abril, mais um encontro de ilustradores cariocas na Cobal do Humaitá. É a Cobal Ilustrada. Tendo sido iniciado por associados da Sociedade de Ilustradores do Brasil com o nome "Encontro SIB", se expande agora para outros grupos ligados à ilustração e criatividade com novo nome.


















Neste último encontro contamos com presenças de sempre e mais algumas surpresas: Adriano Renzi, Ana Monteiro, André Flauzino, Benicio, Carlos Chagas, Carlos Machado, Marcelo Martinez, Melo Menezes, Nilton Ramalho e Sandra Ronca.















A conversa serviu tanto para matar saudade (Carlos Chagas e Nilton Ramalho não se viam a 20 anos)
quanto para troca de elogios e informações (entre as mais importantes destaca-se a descoberta do substituto para o papel Schoeller, já fora do mercado por conta de finalização de sua produção).













Faltaram algumas pessoas, mas próximo mês tem mais!

Bistecão Ilustrado do Divino Março 2007














Era uma vez uma rua. Nesta rua se encontrava um lugar onde algumas pessoas se encontravam de vez em quando. Que vinham, bebericavam, desenhavam. Com o tempo mais pessoas chegaram. Onde antes haviam 10, chegaram mais 10, e depois mais 10 e assim foi. E cada um trazia suas idéias e traços, suas formas e fórmulas, suas mais diversas canetas e os mais coloridos cadernos de desenho. E onde antes havia apenas 1, hoje são dezenas, que rodam de mãos em mãos sendo ora apreciados, ora rabiscados.













Dizem que o povo tomou gosto e onde antes só havia Sampa, se juntou Fortaleza. E dizem que em breve virão Floripa, depois Rio e depois Campinas. Dizem que "Bê Agá" já tá correndo junto.













Para mim já não há mais como prever quantas pessoas se encontrarão. Nem o volume de idéias trocadas nesses encontros todos, as inúmeras páginas pintadas e as novas amizades formadas.













Minha única certeza é que aqueles que uma vez vieram, sempre voltarão.











E aí... não vai ter segundo andar que aguente. O Sujinho vai ter que fechar só para nós.